Ao contrário do que se imaginava, a procura por imóveis luxuosos cresceu em 130% após a pandemia do Covid-19. Casarões avaliados entre R$2 milhões e R$5 milhões são os principais focos dos compradores que desejam viver com maior conforto e lazer em bairros nobres de São Paulo, como o prestigiado Pinheiros.
Mais espaço e lazer
Alguns dos requisitos entre os compradores de imóveis são espaço e lazer. Por isso, residências que possuem uma grande área disponível, além de piscina, churrasqueira, jardins, e outros espaços de lazer, são as mais vendidas desde a pandemia. Essa demanda se concentra principalmente nos bairros nobres de São Paulo que estão próximos a hospitais e ao centro comercial.
Além disso, por conta das casas costumarem ter maior espaço que os apartamentos, suportarem diversas obras e construção de projetos, serem mais arejadas, e disporem de maior privacidade, houve um aumento significativo em sua procura, enquanto a demanda da compra de apartamentos sofreu uma leve declinação nos últimos anos.
A procura por casas em bairros nobres
Claro que além dos fatores relacionados ao metro quadrado dos imóveis, os compradores também estão levando em consideração a localização da residência. Dessa maneira, os bairros nobres de São Paulo, como Cidade Jardim, Morumbi e Jardins tiveram um crescimento de respectivamente 113%, 26% e 31%.
Entretanto, há um bairro que se sobressaiu, atingindo um crescimento de 129% na procura por imóveis à venda. Assim, muitas pessoas que buscam pela consultoria de empresas como a AMN Imóveis, fazem a seguinte associação para Pinheiros: o bairro dos sonhos para quem busca uma casa à venda em São Paulo.
Mudança de interesse do público
Dados estatísticos demonstram uma mudança no interesse do público por apartamentos. Antes da pandemia, cerca de 70% das negociações de vendas no setor imobiliário eram de apartamentos, e somente 30% de casas. Porém, nos anos que se sucederam a pandemia esses papéis se inverteram, e as casas passaram a ser as novas queridinhas da população.
Essa procura por casas é consequência do período pandêmico, visto que durante o isolamento social os indivíduos infectados que moravam com suas famílias corriam mais riscos de colocar quem amavam em perigo. Já para quem residia em casas contavam com espaços mais bem divididos, além de ambientes mais arejados, o que favorece a recuperação dos infectados pelo Covid.
Por fim, embora as casas apresentem maior valor monetário para compra, chegando facilmente em R$1 milhão, sua demanda não para de crescer. Muitas pessoas desejam adquirir o próprio imóvel em bairros nobres de cidades metropolitanas, contando com maior área disponível e conforto, não importando quanto isso custará em dinheiro.
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