O consumo de café é um hábito diário para milhões de pessoas em todo o mundo, como destaca Gustavo Luíz Guilherme Pinto, presidente do IBDSocial. Todavia, o debate sobre os efeitos da cafeína na saúde ainda gera muitas dúvidas, principalmente quando se busca o equilíbrio entre seus benefícios e possíveis riscos.
Pois, ao mesmo tempo em que o café é associado ao aumento da energia e concentração, também é apontado como um possível vilão para o sono, a pressão arterial e o sistema digestivo. Com isso em mente, continue a leitura para descobrir se o café é realmente um aliado da saúde ou se o consumo excessivo pode representar riscos.
Os principais benefícios do café para a saúde
Quando consumido com moderação, o café pode oferecer vantagens relevantes à saúde física e mental. A cafeína, principal composto ativo da bebida, age diretamente sobre o sistema nervoso central, estimulando a atenção, o foco e a memória de curto prazo, de acordo com Gustavo Luíz Guilherme Pinto. Esse efeito estimulante é um dos motivos pelos quais o café é tão popular nas rotinas de trabalho e estudo.
Isto posto, algumas pesquisas relacionam o consumo moderado de café a um menor risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson. Além disso, a bebida contém antioxidantes naturais que ajudam a combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular.
Outro aspecto positivo está na melhora do desempenho físico em atividades aeróbicas, graças à capacidade do café de aumentar a liberação de adrenalina e a quebra de gordura. No entanto, os benefícios variam conforme o metabolismo de cada pessoa, sendo necessário avaliar como o organismo responde à ingestão da bebida.
Café em excesso faz mal? Conheça os riscos do consumo elevado
Contudo, apesar dos efeitos positivos, o consumo exagerado de café pode trazer prejuízos à saúde, conforme frisa o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto. Pois, a cafeína, em grandes quantidades, tende a provocar alterações no sono, irritabilidade, palpitações e até problemas gástricos. Logo, pessoas mais sensíveis ao composto podem sentir esses sintomas mesmo com doses consideradas baixas.

Ademais, o café pode interferir na absorção de nutrientes como ferro e cálcio quando ingerido em excesso ou próximo das refeições. Isso é especialmente importante para pessoas com deficiência nutricional ou em fases da vida que exigem maior atenção à alimentação, como a gravidez e a terceira idade.
Inclusive, o consumo regular acima de 400 mg de cafeína por dia, o equivalente a cerca de quatro xícaras de café, pode estar associado ao aumento da pressão arterial e à aceleração dos batimentos cardíacos em indivíduos predispostos. Por isso, é fundamental respeitar os limites do corpo e buscar equilíbrio no consumo da bebida.
Quais cuidados são recomendados para quem consome café diariamente?
Para aproveitar os benefícios do café e evitar seus efeitos adversos, é importante adotar algumas práticas simples na rotina. A seguir, listamos recomendações úteis para um consumo mais consciente:
- Moderação na quantidade: limitar o consumo a até 3 xícaras por dia ajuda a evitar os efeitos negativos da cafeína.
- Evitar o consumo à noite: a cafeína pode prejudicar a qualidade do sono se ingerida nas horas que antecedem o descanso.
- Dar preferência ao café filtrado: algumas versões, como o café coado, possuem menor teor de diterpenos, compostos que podem afetar o colesterol.
- Observar a resposta do organismo: cada pessoa reage de forma diferente à cafeína. Ficar atento a sinais como ansiedade, taquicardia e insônia é essencial.
- Associar a uma alimentação equilibrada: o café não substitui refeições e deve ser consumido com consciência nutricional.
Seguindo essas orientações, é possível incluir o café na rotina sem comprometer a saúde.
O café pode ser consumido por todas as pessoas?
Nem todos os organismos reagem da mesma forma à cafeína. Indivíduos com histórico de arritmia cardíaca, hipertensão não controlada ou distúrbios de ansiedade devem ter maior cautela ao consumir a bebida. Sem contar que há também restrições para gestantes, crianças e pessoas com problemas gastrointestinais, como gastrite ou refluxo.
Nesses casos, o ideal é buscar a orientação de um profissional de saúde para avaliar a quantidade segura e o horário mais apropriado para o consumo. Além disso, segundo Gustavo Luíz Guilherme Pinto, há opções de cafés descafeinados no mercado que mantêm o sabor e reduzem os efeitos estimulantes da bebida. No final, é importante lembrar que o estilo de vida e o equilíbrio geral da alimentação influenciam diretamente os efeitos do café no corpo.
Beba com moderação!
De forma geral, o café pode sim ser considerado um aliado da saúde, desde que consumido com responsabilidade. Já que a bebida oferece benefícios importantes para o cérebro, o metabolismo e a proteção celular, mas também exige atenção para não ultrapassar os limites seguros, como ressalta o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto.
Desse modo, o segredo está na moderação, no conhecimento do próprio organismo e na escolha consciente do tipo de café e do momento ideal para consumi-lo. Assim, é possível integrar a bebida à rotina com prazer e segurança, aproveitando suas propriedades estimulantes sem comprometer o bem-estar.
Autor: Evans Almuer